23.4.11

NADA COMO O TEMPO


Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com uma outra pessoa, você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela.


Percebe também que aquele alguém que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente não é o "alguém" da sua vida.

Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você.

O segredo é não correr atrás das borboletas... é cuidar do jardim para que elas venham até você.

No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!


desconhecido

Verdadeiros Valores

O Paradoxo do Nosso Tempo




22.4.11

Pablo Neruda : É proibido

É Proibido








É proibido chorar sem aprender,

Levantar-se um dia sem saber o que fazer

Ter medo de suas lembranças.



É proibido não rir dos problemas

Não lutar pelo que se quer,

Abandonar tudo por medo,



Não transformar sonhos em realidade.

É proibido não demonstrar amor

Fazer com que alguém pague por tuas dúvidas e mau-humor.

É proibido deixar os amigos



Não tentar compreender os que viveram juntos

Chamá-los somente quando necessita deles.

É proibido não ser você mesmo diante das pessoas,

Fingir que elas não te importam,



Ser gentil só para que se lembrem de você,

Esquecer aqueles que gostam de você.

É proibido não fazer as coisas por si mesmo,

Não crer em Deus e fazer seu destino,



Ter medo da vida e de seus compromissos,

Não viver cada dia como se fosse um último suspiro.

É proibido sentir saudades de alguém sem se alegrar,



Esquecer seus olhos, seu sorriso, só porque seus caminhos se

desencontraram,

Esquecer seu passado e pagá-lo com seu presente.

É proibido não tentar compreender as pessoas,

Pensar que as vidas deles valem mais que a sua,



Não saber que cada um tem seu caminho e sua sorte.

É proibido não criar sua história,

Deixar de dar graças a Deus por sua vida,



Não ter um momento para quem necessita de você,

Não compreender que o que a vida te dá, também te tira.

É proibido não buscar a felicidade,



Não viver sua vida com uma atitude positiva,

Não pensar que podemos ser melhores,

Não sentir que sem você este mundo não seria igual.



Pablo Neruda


9.4.11


A vida é feita de etapas. É como um ciclo, onde tudo acontece. É um turbilhão de emoções, sentimentos, sensações, desejos. Cada fase por qual passamos, nos traz novas descobertas, novas alegrias, novos desafios. E viver cada etapa com todas as energias é o que dá o gosto doce da vida, é o que nos dá a alegria de existir, a vontade de vencer.

3.4.11

Barulho, traço cultural brasileiro? Por quê?

Barulho, traço cultural brasileiro? Por quê?


Por Mariana Souza



Existem desejos dentro de nós que não se aquietam enquanto não satisfeitos. Tão fortes, não deixam alternativas outras que não a de morrer em vida ao nunca realizá-lo ou a de se matar na tentativa de fazê-lo. Assim tem sido comigo. Perguntam-me a razão de empreender a ‘luta perdida’, esse desejo febril de revoluções dentro de mentes, remoção de idéias perpetradas, sedimentadas, vigorosamente legitimadas... Falsas todas elas. Por isso mesmo empreendo a tal luta, teimosa, ardente... Movida por força maior, mistério oculto, uma idéia fixa de que algo é preciso ser feito. Nem tudo será perdido.


Durante dez anos fui testemunha silenciosa de um progressivo empobrecimento da cidade e do homem.


Cita-se a cidade de Itabuna, nos seus cem anos, uma velha senhora, empobrecida e deselegante. Não ajuda o seu rio, outrora orgulho estético local, hoje fétido, definha a olhos vistos.


“É progressiva, a degeneração!” pensei, com profundo pesar lançando olhar sobre tudo, impotente.


Por que as escolas fracassam, seus alunos não aprendem, não têm disposição para fazê-lo, mas gastam quilos de energias em futilidades, buscas vazias? Que geração é essa, onde vence às largas os anti-heróis? Por que o trabalho árduo, criativo, a luta boa enfim, perde às largas para a procura desenfreada e insaciável de prazer? Ah! Desaparece o bom senso, imediatismo e oportunismo prevalecem! Perde-se miseravelmente a noção do outro, egoísmo e mesquinharias grassam sem forças que os contenham!


Por que tanta tecnologia, metodologias, estratégias, tanta sofisticação e facilitações não dão conta de fazer o cidadão, ao contrário, triunfa a vulgaridade, o corpo leso, anestesiado por muitos vícios?




Por que nada freia o grito deselegante, a agressividade, a criminalidade, o banditismo?


Perguntas, perguntas. Centenas delas... Todas cheias de resposta cômodas. “É efeito dos tempos modernos, do infindável número de escassezes e excessos!” dizem todos, unânimes... Impotentes como eu.


Não há soluções...


Não enquanto todas as respostas estiverem fora do homem...


Enquanto assim for, triunfará o grito, o caos, o nascimento de um novo ser, que de modo algum se chamará cidadão.


Mas, então, empreendo a luta árdua de remover pedras de dentro de mentes, guiada às cegas pelo tal desejo, pela crença de que nalgum dia, nalgum momento o homem se tornará humilde o bastante para compreender que a solução está dentro dele, preciso apenas vencer a si mesmo, deixar de inventar bodes expiatórios para todas as desgraças que lhe caem sobre a cabeça... Preciso tão somente mover-se, ser nobre ao fazê-lo! Entender ainda que por mais que não queira, por mais que se recuse, certas mudanças são necessárias, forçosamente DEVEM acontecer, pressionadas pelo peso do que está em jogo.


O homem humilde e sábio se curva ao que é de imperativo, maior que seus próprios desejos.


Então: BARULHO, traço cultural brasileiro? Por quê? Que razões temos para nos orgulharmos dele? Obsceno, deselegante, irritante, nocivo... Não é tempo de negá-lo já, para bem de nós mesmos?


Não importa o peso de uma identidade, é preciso removê-la quando se torna nociva e vergonhosa. Além de tudo, A VERDADEIRA expressão de felicidade está no sorriso SERENO, não no BARULHO IRRITANTE!


E de há muito o sorriso brasileiro deixou de ser sereno, sumiu a elegância. Fisionomias crispadas, gritos e pobreza em amplos sentidos desfilam pelas ruas. Esse traço, hoje ignóbil graças a pratica patética e bestial dele, deve ser removido pelo que de mais precioso está em jogo: a saúde física, mental e espiritual de todos nós, mutiladas todas por ele, o barulho.


Precisamos nos convencer de que BARULHO É DROGA, a pior de todas, pois facilmente se alastra, numa velocidade surpreendente faz milhares de vítimas! E surdez não é a única doença produzida por ela! (procurar Google: ‘Os efeitos do barulho no cérebro e no comportamento’).




Precisamos aprender a fazer uso devido das tecnologias. Também os comerciantes precisam entender que lucros a preço de saúde é mais que prejuízo, é perigoso!

Possamos ser produtivos e empreendedores, ter salvaguardadas nossas mentes, nossas infindas possibilidades de vida e crescimento... Possamos, enfim, apreciar os fios finos da vida, drasticamente ofuscados pelo massivo e onipresente barulho.

Seremos felizes quando formos capazes de ver nos problemas a nossa conivência, nossa parcela de culpa. De nada adianta cruzar os braços, ou esbravejar encontrando culpados para tudo. Seremos felizes quando formos capazes de remover idéias ultrapassadas, provadas nocivas a olhos vistos. Seremos felizes quando cada qual fizer sua parte e a soma de todas as partes JUNTAS debelarem cada mal que nos atinja. Seremos felizes quando entendermos que todas as soluções estão dentro de nós mesmo, cidadãos comprometidos com a vida, nobres, produtivos e empreendedores.

VOCÊ, adepto do som, por favor, entenda: nossa Campanha não é contra o som, ou contra você. É contra o USO ABUSIVO DELE! Aquelas cargas monstruosas de decibéis que não têm hora nem lugar para acontecer e drasticamente mutilam mentes, inclusive a sua! Nossa campanha é educativa, contra o BARULHO em si mesmo, que fere a todos nós, indistintamente. Pense um minuto... Apenas um exemplinho: você gostaria de ser acordado, altas madrugadas, depois de um dia árduo de trabalho, pelo som estridente e ininterrupto de uma música que você não escolheu, muitas vezes a detesta? Não é isso tortura e agressão? Compreende-se que todos têm o direito de ouvir àquela musica de que gosta. Mas, não é de todos, indistintamente, o direito à saúde que vem do repouso?

Que repouso temos tido nestes últimos anos que vimos crescer em projeção geométrica o número de horrendas e deselegantes caixas de som em todos os estabelecimentos comerciais, casas residenciais, carros, ruas, igrejas, escolas? E os I-pods, celulares...?

O vício devora um número massivo de cidades, empobrece-as em amplos sentidos. Pior: seus cidadão se acostumam com isto.

Respeito a TODOS OS DIREITOS, saúde e paz, eis intenção da Campanha de Utilidade Pública “PARCEIROS DO SILÊNCIO”, nascida na cidade de Itabuna, mas uma campanha de todos, com desejos ardentes de se espalhar por todo o país visto que o barulho já é doença coletiva, calamidade pública que atinge toda a nação.

PARTICIPE! Seja um a mais a fazer prevalecer o bom senso!


do site
http://www.noticiacapital.com.br
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