18.6.11

A Festa de Corpus Christi

Sua origem está ligada a um milagre acontecido na Idade Média. O sacerdote Pedro de Praga fazia peregrinação indo à Roma. Nessa viagem, parou para pernoitar na vila Bolsena, não longe de Roma e se hospedou na Igreja de Santa Catarina. Na manhã seguinte, foi celebrar uma missa e pediu ao Senhor que tirasse as dúvidas que ele tinha em acreditar que Jesus estava presente na Eucaristia. Era difícil para ele acreditar que no pão e no vinho, estava o corpo de cristo. Na hora em que ergueu a hóstia, esta começou a sangrar (sangue vivo). Ele assustado, embrulhou a hóstia e voltou à sacristia e avisou o que estava acontecendo. O sangue escorria, sujando todo o chão no qual apareciam vários pingos. Isso foi informado ao Papa Urbano IV, que estava em Orvieto, que mandou um bispo a essa vila verificar a veracidade de tal fato. O bispo viu que a hóstia sangrava e o chão, o altar e o corporal (toalha branca do altar) estavam todos manchados de sangue. O bispo pegou as provas do milagre e voltou para mostrar ao Papa. O Papa, entretanto, sentia algo estranho e resolveu ir ao encontro do bispo. As carruagens se encontraram na Ponta do Sol e o Papa desceu de sua carruagem e ao ver todas as provas do milagre, ajoelhou-se no chão e se dobrou sobre aquela hóstia sangrando e exclamou: "Corpus Christ (Corpo de Cristo)!"

Até hoje, ainda existem essas provas do acontecido. Ai começou a ser celebrado o dia de Corpus Christi e todos passaram a acreditar que Jesus está presente na hóstia consagrada. Fizeram então, pela 1ª vez a procissão com o Cristo passando pela cidade e até hoje esse ritual acontece. Para acreditar tudo depende da nossa fé. Isso é um MISTÉRIO DA FÉ. Corpus Christi é Jesus presente na hóstia consagrada em corpo, sangue, alma e divindade. Ninguém vê Jesus na hóstia, mas acreditamos pela nossa fé

Em 1264, o papa Urbano IV através da Bula Papal "Trasnsiturus de hoc mundo" , estendeu a festa para toda a Igreja, pedindo a Santo Tomás de Aquino que preparasse as leituras e textos litúrgicos que, até hoje, são usados durante a celebração.

No Brasil , a festa passou a integrar o calendário religioso de Brasília, em 1961, quando uma pequena procissão saiu da Igreja de madeira de Santo Antônio e seguiu até a Igrejinha de Nossa Senhora de Fátima. A tradição de enfeitar as ruas surgiu em Ouro Preto, cidade histórica do interior de Minas Gerais.

A celebração de Corpus Christi consta de uma missa, procissão e adoração ao Santíssimo Sacramento. A procissão lembra a caminhada do povo de Deus, que é peregrino, em busca da Terra Prometida. No Antigo Testamento esse povo foi alimentado com maná, no deserto. Hoje, ele é alimentado com o próprio corpo de Cristo.

Durante a missa o celebrante consagra duas hóstias: uma é consumida e a outra, apresentada aos fiéis para adoração. Essa hóstia permanece no meio da comunidade, como sinal da presença de Cristo vivo no coração de sua Igreja.

1.6.11

A maior relíquia cristã

Especialistas acreditam que conjunto de 70 livros encontrados em uma caverna da Jordânia podem conter relatos dos últimos anos da vida de Cristo




Códices de chumbo do século I podem conter relatos do fim da vida de Jesus



Um achado arqueológico está gerando polêmica entre especialistas em história religiosa. A localização de 70 livros feitos de placas de chumbo em uma caverna na Jordânia foi anunciada como “a maior descoberta da história cristã”. Os códices, do século I, trariam relatos dos últimos anos da vida de Jesus Cristo. Muitos pesquisadores estão céticos.

Os códices teriam sido encontrados há cinco anos em uma região onde cristãos se refugiaram depois da destruição do Templo de Jerusalém, no ano 70. Alguns dos volumes estão selados, o que deu margem à especulação de que se trataria de uma coleção secreta mencionada no Livro da Revelação, da Bíblia.

O britânico David Elkington, escritor e pesquisador de arqueologia religiosa, foi um dos únicos a analisar pessoalmente os códices e foi categórico ao atestar sua autenticidade. Segundo ele, testes de datação confirmaram que os livros têm 2 mil anos. Mas outros especialistas são mais cautelosos. Steve Caruso, tradutor de aramaico, analisou as fotos dos códices e declarou que eles trazem inscrições em línguas do século I e III, mais recentes, portanto, que a época de Jesus. Peter Thonemann, arqueólogo de Oxford, também encontrou anacronismos em algumas das imagens.



por Graziella Beting - História Viva
http://www2.uol.com.br/historiaviva/noticias/a_maior_reliquia_crista.html
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