24.3.12

Homenagem




DOIS CHICOS


Um fez o Brasil pensar,
o outro o fez sorrir.


Um mostrou ao Brasil ...que é possível ser bom,
o outro mostrou que rir ainda é o melhor remédio.


Um virou filme recentemente,
o outro criou duzentos personagens, todos com a cara do Brasil.


Um se foi num dia de muita alegria,
o outro se foi hoje, depois de alegrar o Brasil por décadas!


Aos dois Chicos, o Xavier e o Anysio, o nosso respeito, a nossa saudade, a nossa admiração.


No entanto, a nenhum dos dois, a nossa tristeza.


Não foi para nos ver tristes que eles viveram vidas tão lindas!!!
Estejam os dois com Deus, e isso basta!!!


 De: Guerreira

17.3.12

Diferença lógica entre Religião e Espiritualidade‏

"Não leia com o intuito de contradizer ou refutar, nem para acreditar ou concordar, tampouco para ter o que conversar, mas para refletir e avaliar".




Sir Francis Bacon




A religião não é apenas uma, são centenas.


A espiritualidade é apenas uma.


A religião é para os que dormem.


A espiritualidade é para os que estão despertos.




A religião é para aqueles que necessitam que alguém lhes diga o que fazer e querem ser guiados.


A espiritualidade é para os que prestam atenção à sua Voz Interior.


A religião tem um conjunto de regras dogmáticas.


A espiritualidade te convida a raciocinar sobre tudo, a questionar tudo.




A religião ameaça e amedronta.


A espiritualidade lhe dá Paz Interior.


A religião fala de pecado e de culpa.


A espiritualidade lhe diz: "aprenda com o erro"..




A religião reprime tudo, te faz falso.


A espiritualidade transcende tudo, te faz verdadeiro!


A religião não é Deus.


A espiritualidade é Tudo e, portanto é Deus.




A religião inventa.


A espiritualidade descobre.


A religião não indaga nem questiona.


A espiritualidade questiona tudo.




A religião é humana, é uma organização com regras.


A espiritualidade é Divina, sem regras.


A religião é causa de divisões.


A espiritualidade é causa de União.




A religião lhe busca para que acredite.


A espiritualidade você tem que buscá-la.


A religião segue os preceitos de um livro sagrado.


A espiritualidade busca o sagrado em todos os livros.




A religião se alimenta do medo.


A espiritualidade se alimenta na Confiança e na Fé.


A religião faz viver no pensamento.


A espiritualidade faz Viver na Consciência..




A religião se ocupa com fazer.


A espiritualidade se ocupa com Ser.


A religião alimenta o ego.


A espiritualidade nos faz Transcender.




A religião nos faz renunciar ao mundo.


A espiritualidade nos faz viver em Deus, não renunciar a Ele.


A religião é adoração.


A espiritualidade é Meditação.




A religião sonha com a glória e com o paraíso.


A espiritualidade nos faz viver a glória e o paraíso aqui e agora.


A religião vive no passado e no futuro.


A espiritualidade vive no presente.




A religião enclausura nossa memória.


A espiritualidade liberta nossa Consciência.


A religião crê na vida eterna.


A espiritualidade nos faz consciente da vida eterna.




A religião promete para depois da morte.


A espiritualidade é encontrar Deus em Nosso Interior durante a vida.




Texto é do Prof. Dr. Guido Nunes Lopes:
Graduado em Licenciatura e Bacharelado em Física pela Universidade Federal do Amazonas (FUAM, 1986), Mestrado em Física Básica pelo Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo (IF São Carlos, 1988) e Doutorado em Ciências em Energia Nuclear na Agricultura pelo Centro de Energia Nuclear na Agricultura da Universidade de São Paulo (CENA, 2001).


"Não somos seres humanos passando por uma experiência espiritual... Somos seres espirituais passando por uma experiência humana... "
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5.3.12

Aprovado no vestibular, 1º aluno com Down da UFG rompe preconceito


                              Kallil comemorou a aprovação ao lado da irmã, Kamilla Assis Tavares

                                                                          Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação

Ser aprovado em uma faculdade pública é um sonho de muitos jovens que se tornou realidade para Kallil Assis Tavares, 21 anos, que começa a estudar geografia no campus de Jataí da Universidade de Goiás (UFG). Para a instituição, a conquista de Kallil é ainda mais importante e precisa ser reverenciada, já que ele é o primeiro aluno com Síndrome de Down a ingressar na universidade. "Isso demonstra que nós estamos conseguindo superar o preconceito, que infelizmente ainda existe em nossa sociedade", afirma a coordenadora do Núcleo de Acessibilidade da UFG, professora Dulce Barros de Almeida.

Kallil não teve correção diferenciada, concorreu de igual para igual com todos os outros candidatos. "Apenas pedimos para que a universidade disponibilizasse um monitor para ler a prova e que as letras dos textos fossem maiores porque ele tem baixa visão", disse a mãe do jovem, Eunice Tavares Silveira Lima. Segundo ela, Kallil sempre foi estudioso e desde criança gostava de mapas.

"No segundo ano do ensino médio ele decidiu que iria fazer vestibular para geografia. Nós apoiamos a escolha, mas ficamos surpresos com a aprovação, era uma prova muito difícil", afirmou Eunice. Ela ainda disse que o filho estudou apenas dois anos em uma escola especial. Com 5 anos de idade ele foi para um colégio privado de ensino regular. "O colégio não tinha nenhum aluno com Down, mas quando há vontade de se trabalhar a inclusão, se dá um jeito. Foi disponibilizado um monitor e os professores sempre apoiaram meu filho", conta.

Ela acredita que o fato de Kallil ter estudado em uma escola regular vai contribuir com a adaptação na universidade. "Não sou contra as escolas especiais, mas elas devem servir como um apoio, um lugar para onde os alunos vão no contraturno", explica. A mãe ainda disse que não cria expectativas sobre como será o desempenho dele daqui em diante. "Não estamos programando nada especial para o Kallil quando começar as aulas. De acordo com as necessidades que ele apresentar, nós como família e a universidade teremos de nos adaptar", disse ao destacar que o filho pode precisar do auxílio de um monitor durante as atividades em aula.

A coordenadora do Núcleo de Acessibilidade da UFG concorda sobre a importância de alunos com necessidades especiais frequentarem escolas regulares e diz que a universidade tem a obrigação de atender todas as exigências desses estudantes para que eles cumpram com o direito de fazer um curso superior. "Nós temos um aluno cego no curso de Ciência da Computação que recebe acompanhamento de um monitor. Se essa for a necessidade de Kallil, com certeza estaremos prontos para disponibilizar isso".

O núcleo para atender alunos com necessidades especiais na UFG foi criado em 2010. De lá para cá, a instituição ganhou 15 estudantes surdos, que fazem o curso de Letras, além do jovem cego. A professora Dulce espera que o caso de Kallil sirva de exemplo para que nas próximas seleções mais estudantes com necessidades semelhantes sintam-se motivados em fazer um curso superior. "Isso incentiva as famílias a acreditar no potencial que essas pessoas têm. E cabe a nós, como educadores, mostrar que o preconceito não pode existir mais", completa.
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