17.8.10

AMOR PERDIDO OU UTOPIA DA VIDA

Me sinto só e desamparado, andar por

Um campo arado, parece ser meu destino.

Campo estéril,onde não nascerá nada,

Passará por sua existência e só verá

Acumular a poeira, que será levada pelo vento.


Desatina em meu corpo enorme dor, profunda,

Me dói os ossos. Pois em minha vida,

Em uma eterna despedida, se vai o amor.

Deixando para mim somente lágrimas,

Um eterno rio salgado, uma triste lida e um existir sedento.


Desistências da vida, ao andar em terras estranhas,

Observando tristes soldados, de semblantes fundos,

Marcados pela dor. Me parecem companheiros, pois

Em seus semblantes frios, percebo a ausência do amor.


Caminho pelo campo seco, arado de poeira, multiplicando

A minha tristeza, aumentando a minha dor e moendo os

Meus ossos até aumentar as minhas lágrimas, misturando-se à poeira

Transformando-a em lama e fazendo o meu vagar mais difícil.

Porque não encontrei o carinho, não tive o seu amor e por

Isso a minha vida se tornou um contínuo sacrifício.


Autor: VICENTE MÉRCIO

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