31.12.10
Férias
Terminaram as aulas, os filhos em casa. Nada de horários, lições, leva e traz da escola, enfim, missão cumprida. Muitos pais comemoram as férias dos filhos, pois elas representam um descanso para eles também. Fazem suas férias coincidirem com as escolares, apreciam conviver com os filhos, aproveitam para colocar os assuntos em dia, passeiam juntos. É hora de reunir a família. Outros, porém, não sabem o que fazer com os filhos em casa e se atrapalham, não planejam férias conjuntas, ficam ansiosos e acabam por desejar que o ano letivo comece logo.
As férias são importantes para as crianças e adolescentes refazerem-se do estresse causado pelas atividades escolares. Esse é um período que pode ser aproveitado pela família toda. Porém, se não for planejado, pode ser um pesadelo para todos. O ideal é que aqueles que gostam de participar ativamente da vida dos filhos planejem férias conjuntas ou pelo menos alguns momentos agradáveis com eles.
As férias são merecidas por todos: os que foram aprovados e mesmo os que não foram. Todos trabalharam o ano todo, fizeram os deveres, se empenharam. Alguns mais, outros menos. Férias devem ser férias. Nada de fazer os filhos estudarem em pouco tempo o que não conseguiram durante o ano letivo. Se a família puder ficar bem com todos juntos, ótimo. Se o convívio não é a melhor opção no momento, faça com que esse período seja agradável aos filhos. Planeje viagens, acampamentos ou deixe-os escolher o que desejam fazer. Forçar uma convivência quando não se está preparado pode colocar todos numa situação desagradável. Que todos tenham boas férias!
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Ano Novo, Vida Nova!
Todo mundo sempre costuma repetir:
"Ano-novo, vida nova".
Mas até que ponto sabemos realmente medir o peso desta afirmação e a colocamos em prática?
Se no ano que passou,
você não conseguiu atingir suas metas,
concretizar sonhos, acumulou mágoas
e não superou desafios inesperados,
agora é a hora de abrir as janelas da mente e do coração para o futuro.
É importante captar mensagens externas e não esquecer de olhar para dentro de si porque o caminho para uma vida nova passa, impreterivelmente, por nosso universo interior.
A mutação de seu momento atual, enfim, depende exclusivamente de você. Depende do seu trabalho mental, em acreditar e realizar. Nada, nem ninguém poderá fazer isso por você.
A ajuda pode, sim, vir de fora, mas o impulso deve partir de você. Independentemente de sua situação atual.
Em primeiro lugar, questione com honestidade:
"Eu realmente quero mudar minha vida?"
Se a sua resposta for afirmativa, então é hora de mexer-se porque o ano-novo está aí.
Para que isto dê realmente certo, é necessário, antes de tudo, se permitir mudar.
O próximo passo é derrubar aquelas barreiras internas tão prejudiciais, como o preconceito consigo próprio, o medo, a inveja e o rancor.
E, não esqueça, o mundo ao seu redor apenas reflete o que você é.
Feliz Ano Novo!!!
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24.12.10
Feliz Natal
"Eu te desejo um Natal diferente.
Que os abraços apertados não sejam questão de data,
mas de sinceridade e de transparente amor.
Que os presentes dados e recebidos
não contenham obrigação, mas leveza de coração.
Que as bênçãos da meia-noite não dependam de 1 minuto,
mas que venham para a vida toda.
Que a ceia não seja só de alimentos com bom tempero,
mas que tenha muitas pitadas de bons pensamentos.
Que a família, por maior ou menor que seja,
não apenas celebre a data com os melhores vinhos,
mas que celebre também os sagrados laços de sangue.
Que a árvore não esteja predestinada a ser
lançada ao lixo após as Festas, mas que seja tão
bem conservada quanto as mais verdes esperanças.
Que o presépio não só represente o nascimento
de Jesus, mas também o renascimento da criança
amorosa e inocente que ainda vive em ti.
Eu te desejo um Natal diferente,
e esse desejo vai a ti como um presente." (Sílvia Schmidt)
Que os abraços apertados não sejam questão de data,
mas de sinceridade e de transparente amor.
Que os presentes dados e recebidos
não contenham obrigação, mas leveza de coração.
Que as bênçãos da meia-noite não dependam de 1 minuto,
mas que venham para a vida toda.
Que a ceia não seja só de alimentos com bom tempero,
mas que tenha muitas pitadas de bons pensamentos.
Que a família, por maior ou menor que seja,
não apenas celebre a data com os melhores vinhos,
mas que celebre também os sagrados laços de sangue.
Que a árvore não esteja predestinada a ser
lançada ao lixo após as Festas, mas que seja tão
bem conservada quanto as mais verdes esperanças.
Que o presépio não só represente o nascimento
de Jesus, mas também o renascimento da criança
amorosa e inocente que ainda vive em ti.
Eu te desejo um Natal diferente,
e esse desejo vai a ti como um presente." (Sílvia Schmidt)
23.12.10
FELIZ NATAL E FELIZ LIVRO NOVO
Quando este ano começou, ele era todo seu.
Foi colocado em suas mãos...
Podia fazer dele o que quisesse...
Foi colocado em suas mãos...
Podia fazer dele o que quisesse...
Hoje não pode mais, já não é seu.
É um livro já escrito...
Concluído...Portanto...
Antes que termine este ano, reflita, tome seu velho livro e folheie com cuidado...
É um livro já escrito...
Concluído...Portanto...
Antes que termine este ano, reflita, tome seu velho livro e folheie com cuidado...
Leia tudo...
Se tiver vontade de chorar, chore sobre ele e, a seguir, coloque-o nas mãos do Criador.
Não importa como esteja...
Não importa como esteja...
Ainda que tenha páginas negras, entregue e diga apenas duas palavras: Obrigado e Perdão!!!
E, quando o novo ano chegar, lhe será entregue outro livro, novo, limpo, branco, todo seu, no qual irá escrever o que desejar...
FELIZ LIVRO NOVO
Te agradeço por ter feito parte da minha vida !!!
Boas Festas!!!
17.12.10
Joãozinho de novo - Inédita !
- Joãozinho estava brincando no playground da escola, qdo viu o carro do seu pai passando em direção ao mato atrás da escola..
Ele Seguiu o carro e viu seu pai e tia Jane, se abraçando apaixonadamente!!! Joãzinho achou isso tão excitante, que não se conteve e correu pra casa para contar pra sua mãe que tinha visto ...
- Mamãe, mamãe, eu estava no playground da escola, qdo vi o carro do papai indo pro mato com a tia Jane dentro...
Eu fui atrás pra ver e ele tava dando o maior beijo na tia Jane.... depois ele a ajudou a tirar sua blusa... aí a tia Jane ajudou o papai a tirar suas calças e depois a tia Jane....'
Nesse ponto a Mamãe o interrompeu e disse:
- Joãozinho, essa é uma estória tão interessante, que tal você guardar o resto dela pra hora do jantar?....
Eu quero ver a cara do seu pai, qdo você contar tudo isso hoje à noite!'
Na hora do jantar, a Mamãe pediu pro Joãozinho pra contar sua estória...
Joãozinho começou a sua estória:
- 'Eu tava brincando no playground da escola, qdo vi o carro do papai indo pro mato com a tia Jane dentro... aí, fui correndo atrás pra ver e ele tava dando o maior beijo na tia Jane... aí ele a ajudou a tirar sua blusa... aí a tia Jane ajudou o papai a tirar suas calcas e depois a tia Jane e o Papai começaram a fazer as mesmas coisas que a Mamãe e o tio Bill faziam, quando o Papai estava no exército ...'
A mamãe desmaiou!
Conselho: Dê atenção a quem estiver falando com vc e escute tudo até o final, antes de tirar sua próprias Conclusões! Alguem um dia tem que matar esse joãozinhooo rssssssssss
Ele Seguiu o carro e viu seu pai e tia Jane, se abraçando apaixonadamente!!! Joãzinho achou isso tão excitante, que não se conteve e correu pra casa para contar pra sua mãe que tinha visto ...
- Mamãe, mamãe, eu estava no playground da escola, qdo vi o carro do papai indo pro mato com a tia Jane dentro...
Eu fui atrás pra ver e ele tava dando o maior beijo na tia Jane.... depois ele a ajudou a tirar sua blusa... aí a tia Jane ajudou o papai a tirar suas calças e depois a tia Jane....'
Nesse ponto a Mamãe o interrompeu e disse:
- Joãozinho, essa é uma estória tão interessante, que tal você guardar o resto dela pra hora do jantar?....
Eu quero ver a cara do seu pai, qdo você contar tudo isso hoje à noite!'
Na hora do jantar, a Mamãe pediu pro Joãozinho pra contar sua estória...
Joãozinho começou a sua estória:
- 'Eu tava brincando no playground da escola, qdo vi o carro do papai indo pro mato com a tia Jane dentro... aí, fui correndo atrás pra ver e ele tava dando o maior beijo na tia Jane... aí ele a ajudou a tirar sua blusa... aí a tia Jane ajudou o papai a tirar suas calcas e depois a tia Jane e o Papai começaram a fazer as mesmas coisas que a Mamãe e o tio Bill faziam, quando o Papai estava no exército ...'
A mamãe desmaiou!
Conselho: Dê atenção a quem estiver falando com vc e escute tudo até o final, antes de tirar sua próprias Conclusões! Alguem um dia tem que matar esse joãozinhooo rssssssssss
11.12.10
Medo de tentar
Depois de algum tempo você aprende a diferença,
a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E você aprende que amar não significa apoiar-se.
E que companhia nem sempre significa segurança.
Começa a aprender que beijos não são contratos e que presentes não são promessas.
Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
Aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo.
E aprende que, não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam…
E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.
Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que se leva anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la…
E que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida.
Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.
E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprende que não temos de mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam… Percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa… por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas; pode ser a última vez que as vejamos.
Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.
Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser.
Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.
Aprende que não importa onde já chegou, mas para onde está indo… mas, se você não sabe para onde está indo, qualquer caminho serve.
Aprende que, ou você controla seus atos, ou eles o controlarão… e que ser flexível não significa ser fraco, ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem, pelo menos, dois lados.
Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências.
Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.
Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.
Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens… Poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso. Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel.
Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso. Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém… Algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo.
Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.
Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte.
Aprende que o tempo não é algo que possa voltar.
Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, em vez de esperar que alguém lhe traga flores.
E você aprende que realmente pode suportar… que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.
E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!
Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar.
Shakespeare
28.11.10
Registros
Tem um sorriso estampado no tempo,
Uma alegria escondida nas artimanhas do vento,
Uma música brincando de dançar com o ar!
Tem suas mãos descansando em meu ventre,
Meus dedos escorrendo nas mechas de seus cabelos,
Um resto de mel grudado em nossas línguas e lábios.
Tem esse momento transcendente na passagem das horas,
Tem amor sendo derramado em formas de magia,
Na explicitude alquímica da transparência do dia!
Tem nossas células corporais registrando no cérebro
Todos os nossos segredos vivenciados pelos sentidos,
Até que o tempo tenha tempo de apagá-los ( e nós também)...
(Gi Neves - do site Retalhos do tempo)
24.11.10
Migalha de Amor
Migalha de Amor
Uma Declaração de Amor
Me diz,
que amor é este que vive dentro de mim,
que faço força para arrancar,
mas que sempre está presente.
Me fala...
Me explica...
Me ajuda...
Diz, se tu és a minha outra parte, minha alma gêmea,
ou se sou eu quem te quero demais, e as vezes,
em momentos que tu estás totalmente desarmado,
me vejo dentro do teu olhar...
Diz, se somos feitos um para o outro,
ou se sou eu que me sinto dentro do teu peito
com a esperança do teu amor.
Diz, se é sonho ou ilusão,
quando sinto teu carinho
de forma diferenciada e agradável para mim.
Me fala,
o porque de conhecer teu corpo e
o saber de cada curva tua, sem nunca te ter tocado.
Me explica,
este aroma de jasmim e rosas que me envolve,
esta paz e esta alegria que sinto ao teu lado.
Me ajuda,
a compreender e a aceitar,
pois entendo como este amor tão grande
pode me doer tanto.
Diz, me fala, me explica, me ajuda...
Então, se tua resposta é o silêncio.
Apenas me abraça, me envolve neste carinho,
nesta única migalha de amor.
Autor Desconhecido
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Formação Professor/Coordenador,
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Piada de Matemática
Joãozinho está indo muito mal em matemática.Os pais já tentaram de tudo: aulas particulares, brinquedos educativos, centros especializados, terapia, nada adiantou.
Aí ouvem dizer que há uma escola de freiras no bairro que é muito boa, e resolvem fazer mais uma tentativa.
No primeiro dia, Joãozinho volta para casa com a cara séria e vai direto para o quarto, sem nem mesmo cumprimentar a mãe.
Ele senta na escrivaninha e estuda. Estuda sem parar.
A mãe o chama para jantar. Ele janta rapidinho e volta imediatamente aos estudos. A mãe nem acredita. Isso dura já algumas semanas.
Um dia, Joãozinho volta para casa com o boletim, que entrega a mãe.
Nota 10 em matemática! A mãe não se contém e pergunta:
- Filho, me diga o que fez você mudar deste jeito? Foram as freiras?
Joãozinho balança a cabeça negativamente.
- O que foi, então? - insiste a mãe - Foram os livros, a disciplina, a estrutura de ensino, o uniforme, os colegas, O QUE FOI???
Joãozinho olha para a mãe e diz:
- No primeiro dia quando eu vi aquele cara pregado no sinal de mais, percebi que eles não estavam brincando...
http://www.portaldohumor.com.br/cont/piadas/664/Matematica.html
Aí ouvem dizer que há uma escola de freiras no bairro que é muito boa, e resolvem fazer mais uma tentativa.
No primeiro dia, Joãozinho volta para casa com a cara séria e vai direto para o quarto, sem nem mesmo cumprimentar a mãe.
Ele senta na escrivaninha e estuda. Estuda sem parar.
A mãe o chama para jantar. Ele janta rapidinho e volta imediatamente aos estudos. A mãe nem acredita. Isso dura já algumas semanas.
Um dia, Joãozinho volta para casa com o boletim, que entrega a mãe.
Nota 10 em matemática! A mãe não se contém e pergunta:
- Filho, me diga o que fez você mudar deste jeito? Foram as freiras?
Joãozinho balança a cabeça negativamente.
- O que foi, então? - insiste a mãe - Foram os livros, a disciplina, a estrutura de ensino, o uniforme, os colegas, O QUE FOI???
Joãozinho olha para a mãe e diz:
- No primeiro dia quando eu vi aquele cara pregado no sinal de mais, percebi que eles não estavam brincando...
http://www.portaldohumor.com.br/cont/piadas/664/Matematica.html
21.11.10
Será você seu principal inimigo?
Cobranças excessivas, noites sem dormir, desgastes emocionais, discussões sem motivo, projeções futuras sem a mínima chance de concretização, seja no âmbito de relacionamentos ou profissional, sim, tudo isto pode estar destruindo seu campo emocional.
Hoje em dia, cada vez mais presenciamos situações de desequilíbrio, no trabalho, em casa e nas relações de amizade. O interesse se sobrepõe a tudo e a todos na grande maioria dos casos, e isto acontece quando escolhemos ou permitimos.
As pessoas equilibradas conseguem se manter à parte de tudo isso, e vivem na luz. Porém, quando estamos em fase de desequilíbrio energético, viramos inimigos de nós mesmos.
Criamos situações que não permitem crescimento ou felicidade, somente angústia, depressão e cobrança excessiva.
Quantas e quantas vezes já escutamos: se você não se ama, quem irá amá-lo?
Se você não se valoriza, quem irá valorizá-lo?
Se você não acredita em você, quem irá acreditar em você?
Mas e se todas essas respostas forem sim?
Você se torna seu principal inimigo quando cria e atrai situações que são semelhantes ao seu desequilíbrio energético.
Somos seres de luz que viemos para um crescimento pessoal, para sermos felizes e realizados, isto representa conexão plena com o Todo, com o Universo.
Podemos analisar como agimos de inimigos frequentes a cada situação exposta acima:
- será que você se ama em primeiro lugar? Os relacionamentos se tornam conturbados quando esquecemos de nós mesmos e somente enxergamos o outro como ideal de vida, isto é possível e comum. Como o outro amá-lo e valorizar se você não se enxerga como pessoa e ser de grande valor?
- o processo de rejeição trazido da infância também cerceia de forma impactante os relacionamentos, principalmente de duas formas, ou encontrando alguém que você ama e não lhe quer, e você passa a vida inteira atrás da pessoa e sofrendo... Ou encontra alguém que você não ama e convive pelo simples medo de estar só.
- no âmbito profissional não enxergamos nosso valor e competência e nos retraimos frente a desafios perdendo oportunidades de crescimento.
- em alguns casos, fazemos escolhas de empresas doentes e ambientes não sadios. Será que sua energia não estava desta forma quando escolheu esse local para trabalhar?
Por que não modificar tudo isso e mudar o padrão vibracional, tornando-o favorável em cada situação vivida?
A radiestesia atua nesse âmbito, analisando de maneira profunda e lhe ensinando a vibrar pelo que deseja, deixando de lado padrões vibracionais que não condizem com o seu propósito de vida. Quanto mais você entra em contato com seu propósito de vida Divino, mais você passará a agir de acordo com a sua intuição e haverá nesse momento um pleno equilíbrio entre espírito e matéria.
O estado de desequilíbrio se consolida em sua vida quando há uma desconexão entre espírito e matéria, ou seja, seu espírito tem propósitos e desejos que sua matéria não está realizando e nesse momento você se torna seu principal inimigo pois passa a haver um conflito em seu interior e a insatisfação começa a fazer parte do seu dia-a-dia.
Mudar tudo isso é fácil, só requer o seu desejo de modificar padrões, eliminar bloqueios e tornar-se um ser equilibrado através da modificação de seus padrões vibracionais e isto é possível com o auxílio da radiestesia.
Maria Isabel Carapinha.
Maria Isabel Carapinha é radiestesista e trabalha também com Feng Shui.
Ministra cursos e faz atendimentos em residências e empresas.
Trabalha também com a mesa radiônica fazendo atendimentos em seu consultório ou à distância
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Reflexão
15.11.10
Ser negro no Brasil hoje
Ética enviesada da sociedade branca desvia enfrentamento do problema negro
Há uma frequente indagação sobre como é ser negro em outros lugares, forma de perguntar, também, se isso é diferente de ser negro no Brasil. As peripécias da vida levaram-nos a viver em quatro continentes, Europa, Américas, África e Ásia, seja como quase transeunte, isto é, conferencista, seja como orador, na qualidade de professor e pesquisador. Desse modo, tivemos a experiência de ser negro em diversos países e de constatar algumas das manifestações dos choques culturais correspondentes. Cada uma dessas vivências foi diferente de qualquer outra, e todas elas diversas da própria experiência brasileira. As realidades não são as mesmas. Aqui, o fato de que o trabalho do negro tenha sido, desde os inícios da história econômica, essencial à manutenção do bem-estar das classes dominantes deu-lhe um papel central na gestação e perpetuação de uma ética conservadora e desigualitária. Os interesses cristalizados produziram convicções escravocratas arraigadas e mantêm estereótipos que ultrapassam os limites do simbólico e têm incidência sobre os demais aspectos das relações sociais. Por isso, talvez ironicamente, a ascensão, por menor que seja, dos negros na escala social sempre deu lugar a expressões veladas ou ostensivas de ressentimentos (paradoxalmente contra as vítimas). Ao mesmo tempo, a opinião pública foi, por cinco séculos, treinada para desdenhar e, mesmo, não tolerar manifestações de inconformidade, vistas como um injustificável complexo de inferioridade, já que o Brasil, segundo a doutrina oficial, jamais acolhera nenhuma forma de discriminação ou preconceito.
500 anos de culpa
Agora, chega o ano 2000 e a necessidade de celebrar conjuntamente a construção unitária da nação. Então é ao menos preciso renovar o discurso nacional racialista. Moral da história: 500 anos de culpa, 1 ano de desculpa. Mas as desculpas vêm apenas de um ator histórico do jogo do poder, a Igreja Católica! O próprio presidente da República considera-se quitado porque nomeou um bravo general negro para a sua Casa Militar e uma notável mulher negra para a sua Casa Cultural. Ele se esqueceu de que falta nomear todos os negros para a grande Casa Brasileira. Por enquanto, para o ministro da Educação, basta que continuem a frequentar as piores escolas e, para o ministro da Justiça, é suficiente manter reservas negras como se criam reservas indígenas. A questão não é tratada eticamente. Faltam muitas coisas para ultrapassar o palavrório retórico e os gestos cerimoniais e alcançar uma ação política consequente. Ou os negros deverão esperar mais outro século para obter o direito a uma participação plena na vida nacional? Que outras reflexões podem ser feitas, quando se aproxima o aniversário da Abolição da Escravatura, uma dessas datas nas quais os negros brasileiros são autorizados a fazer, de forma pública, mas quase solitária, sua catarse anual?
Hipocrisia permanente
No caso do Brasil, a marca predominante é a ambivalência com que a sociedade branca dominante reage, quando o tema é a existência, no país, de um problema negro. Essa equivocação é, também, duplicidade e pode ser resumida no pensamento de autores como Florestan Fernandes e Octavio Ianni, para quem, entre nós, feio não é ter preconceito de cor, mas manifestá-lo. Desse modo, toda discussão ou enfrentamento do problema torna-se uma situação escorregadia, sobretudo quando o problema social e moral é substituído por referências ao dicionário. Veja-se o tempo politicamente jogado fora nas discussões semânticas sobre o que é preconceito, discriminação, racismo e quejandos, com os inevitáveis apelos à comparação com os norte-americanos e europeus. Às vezes, até parece que o essencial é fugir à questão verdadeira: ser negro no Brasil o que é? Talvez seja esse um dos traços marcantes dessa problemática: a hipocrisia permanente, resultado de uma ordem racial cuja definição é, desde a base, viciada. Ser negro no Brasil é frequentemente ser objeto de um olhar vesgo e ambíguo. Essa ambiguidade marca a convivência cotidiana, influi sobre o debate acadêmico e o discurso individualmente repetido é, também, utilizado por governos, partidos e instituições. Tais refrões cansativos tornam-se irritantes, sobretudo para os que nele se encontram como parte ativa, não apenas como testemunha. Há, sempre, o risco de cair na armadilha da emoção desbragada e não tratar do assunto de maneira adequada e sistêmica.
Marcas visíveis
Que fazer? Cremos que a discussão desse problema poderia partir de três dados de base: a corporeidade, a individualidade e a cidadania. A corporeidade implica dados objetivos, ainda que sua interpretação possa ser subjetiva; a individualidade inclui dados subjetivos, ainda que possa ser discutida objetivamente. Com a verdadeira cidadania, cada qual é o igual de todos os outros e a força do indivíduo, seja ele quem for, iguala-se à força do Estado ou de outra qualquer forma de poder: a cidadania define-se teoricamente por franquias políticas, de que se pode efetivamente dispor, acima e além da corporeidade e da individualidade, mas, na prática brasileira, ela se exerce em função da posição relativa de cada um na esfera social.
Costuma-se dizer que uma diferença entre os Estados Unidos e o Brasil é que lá existe uma linha de cor e aqui não. Em si mesma, essa distinção é pouco mais do que alegórica, pois não podemos aqui inventar essa famosa linha de cor. Mas a verdade é que, no caso brasileiro, o corpo da pessoa também se impõe como uma marca visível e é frequente privilegiar a aparência como condição primeira de objetivação e de julgamento, criando uma linha demarcatória, que identifica e separa, a despeito das pretensões de individualidade e de cidadania do outro. Então, a própria subjetividade e a dos demais esbarram no dado ostensivo da corporeidade cuja avaliação, no entanto, é preconceituosa.
A individualidade é uma conquista demorada e sofrida, formada de heranças e aquisições culturais, de atitudes aprendidas e inventadas e de formas de agir e de reagir, uma construção que, ao mesmo tempo, é social, emocional e intelectual, mas constitui um patrimônio privado, cujo valor intrínseco não muda a avaliação extrínseca, nem a valoração objetiva da pessoa, diante de outro olhar. No Brasil, onde a cidadania é, geralmente, mutilada, o caso dos negros é emblemático. Os interesses cristalizados, que produziram convicções escravocratas arraigadas, mantêm os estereótipos, que não ficam no limite do simbólico, incidindo sobre os demais aspectos das relações sociais. Na esfera pública, o corpo acaba por ter um peso maior do que o espírito na formação da socialidade e da sociabilidade.
Peço desculpas pela deriva autobiográfica. Mas quantas vezes tive, sobretudo neste ano de comemorações, de vigorosamente recusar a participação em atos públicos e programas de mídia ao sentir que o objetivo do produtor de eventos era a utilização do meu corpo como negro -imagem fácil- e não as minhas aquisições intelectuais, após uma vida longa e produtiva. Sem dúvida, o homem é o seu corpo, a sua consciência, a sua socialidade, o que inclui sua cidadania. Mas a conquista, por cada um, da consciência não suprime a realidade social de seu corpo nem lhe amplia a efetividade da cidadania. Talvez seja essa uma das razões pelas quais, no Brasil, o debate sobre os negros é prisioneiro de uma ética enviesada. E esta seria mais uma manifestação da ambiguidade a que já nos referimos, cuja primeira consequência é esvaziar o debate de sua gravidade e de seu conteúdo nacional.
Olhar enviesado
Enfrentar a questão seria, então, em primeiro lugar, criar a possibilidade de reequacioná-la diante da opinião, e aqui entra o papel da escola e, também, certamente, muito mais, o papel frequentemente negativo da mídia, conduzida a tudo transformar em "faits-divers", em lugar de aprofundar as análises. A coisa fica pior com a preferência atual pelos chamados temas de comportamento, o que limita, ainda mais, o enfrentamento do tema no seu âmago. E há, também, a displicência deliberada dos governos e partidos, no geral desinteressados do problema, tratado muito mais em termos eleitorais que propriamente em termos políticos. Desse modo, o assunto é empurrado para um amanhã que nunca chega.
Ser negro no Brasil é, pois, com frequência, ser objeto de um olhar enviesado. A chamada boa sociedade parece considerar que há um lugar predeterminado, lá em baixo, para os negros e assim tranquilamente se comporta. Logo, tanto é incômodo haver permanecido na base da pirâmide social quanto haver "subido na vida".
Pode-se dizer, como fazem os que se deliciam com jogos de palavras, que aqui não há racismo (à moda sul-africana ou americana) ou preconceito ou discriminação, mas não se pode esconder que há diferenças sociais e econômicas estruturais e seculares, para as quais não se buscam remédios. A naturalidade com que os responsáveis encaram tais situações é indecente, mas raramente é adjetivada dessa maneira. Trata-se, na realidade, de uma forma do apartheid à brasileira, contra a qual é urgente reagir se realmente desejamos integrar a sociedade brasileira de modo que, num futuro próximo, ser negro no Brasil seja, também, ser plenamente brasileiro no Brasil.
Artigo escrito por Milton Santos, geógrafo, professor emérito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP
Fonte: Folha de S.Paulo - Mais - brasil 501 d.c. - 07
http://www.ige.unicamp.br/~lmelgaco/santos.htme
Há uma frequente indagação sobre como é ser negro em outros lugares, forma de perguntar, também, se isso é diferente de ser negro no Brasil. As peripécias da vida levaram-nos a viver em quatro continentes, Europa, Américas, África e Ásia, seja como quase transeunte, isto é, conferencista, seja como orador, na qualidade de professor e pesquisador. Desse modo, tivemos a experiência de ser negro em diversos países e de constatar algumas das manifestações dos choques culturais correspondentes. Cada uma dessas vivências foi diferente de qualquer outra, e todas elas diversas da própria experiência brasileira. As realidades não são as mesmas. Aqui, o fato de que o trabalho do negro tenha sido, desde os inícios da história econômica, essencial à manutenção do bem-estar das classes dominantes deu-lhe um papel central na gestação e perpetuação de uma ética conservadora e desigualitária. Os interesses cristalizados produziram convicções escravocratas arraigadas e mantêm estereótipos que ultrapassam os limites do simbólico e têm incidência sobre os demais aspectos das relações sociais. Por isso, talvez ironicamente, a ascensão, por menor que seja, dos negros na escala social sempre deu lugar a expressões veladas ou ostensivas de ressentimentos (paradoxalmente contra as vítimas). Ao mesmo tempo, a opinião pública foi, por cinco séculos, treinada para desdenhar e, mesmo, não tolerar manifestações de inconformidade, vistas como um injustificável complexo de inferioridade, já que o Brasil, segundo a doutrina oficial, jamais acolhera nenhuma forma de discriminação ou preconceito.
500 anos de culpa
Agora, chega o ano 2000 e a necessidade de celebrar conjuntamente a construção unitária da nação. Então é ao menos preciso renovar o discurso nacional racialista. Moral da história: 500 anos de culpa, 1 ano de desculpa. Mas as desculpas vêm apenas de um ator histórico do jogo do poder, a Igreja Católica! O próprio presidente da República considera-se quitado porque nomeou um bravo general negro para a sua Casa Militar e uma notável mulher negra para a sua Casa Cultural. Ele se esqueceu de que falta nomear todos os negros para a grande Casa Brasileira. Por enquanto, para o ministro da Educação, basta que continuem a frequentar as piores escolas e, para o ministro da Justiça, é suficiente manter reservas negras como se criam reservas indígenas. A questão não é tratada eticamente. Faltam muitas coisas para ultrapassar o palavrório retórico e os gestos cerimoniais e alcançar uma ação política consequente. Ou os negros deverão esperar mais outro século para obter o direito a uma participação plena na vida nacional? Que outras reflexões podem ser feitas, quando se aproxima o aniversário da Abolição da Escravatura, uma dessas datas nas quais os negros brasileiros são autorizados a fazer, de forma pública, mas quase solitária, sua catarse anual?
Hipocrisia permanente
No caso do Brasil, a marca predominante é a ambivalência com que a sociedade branca dominante reage, quando o tema é a existência, no país, de um problema negro. Essa equivocação é, também, duplicidade e pode ser resumida no pensamento de autores como Florestan Fernandes e Octavio Ianni, para quem, entre nós, feio não é ter preconceito de cor, mas manifestá-lo. Desse modo, toda discussão ou enfrentamento do problema torna-se uma situação escorregadia, sobretudo quando o problema social e moral é substituído por referências ao dicionário. Veja-se o tempo politicamente jogado fora nas discussões semânticas sobre o que é preconceito, discriminação, racismo e quejandos, com os inevitáveis apelos à comparação com os norte-americanos e europeus. Às vezes, até parece que o essencial é fugir à questão verdadeira: ser negro no Brasil o que é? Talvez seja esse um dos traços marcantes dessa problemática: a hipocrisia permanente, resultado de uma ordem racial cuja definição é, desde a base, viciada. Ser negro no Brasil é frequentemente ser objeto de um olhar vesgo e ambíguo. Essa ambiguidade marca a convivência cotidiana, influi sobre o debate acadêmico e o discurso individualmente repetido é, também, utilizado por governos, partidos e instituições. Tais refrões cansativos tornam-se irritantes, sobretudo para os que nele se encontram como parte ativa, não apenas como testemunha. Há, sempre, o risco de cair na armadilha da emoção desbragada e não tratar do assunto de maneira adequada e sistêmica.
Marcas visíveis
Que fazer? Cremos que a discussão desse problema poderia partir de três dados de base: a corporeidade, a individualidade e a cidadania. A corporeidade implica dados objetivos, ainda que sua interpretação possa ser subjetiva; a individualidade inclui dados subjetivos, ainda que possa ser discutida objetivamente. Com a verdadeira cidadania, cada qual é o igual de todos os outros e a força do indivíduo, seja ele quem for, iguala-se à força do Estado ou de outra qualquer forma de poder: a cidadania define-se teoricamente por franquias políticas, de que se pode efetivamente dispor, acima e além da corporeidade e da individualidade, mas, na prática brasileira, ela se exerce em função da posição relativa de cada um na esfera social.
Costuma-se dizer que uma diferença entre os Estados Unidos e o Brasil é que lá existe uma linha de cor e aqui não. Em si mesma, essa distinção é pouco mais do que alegórica, pois não podemos aqui inventar essa famosa linha de cor. Mas a verdade é que, no caso brasileiro, o corpo da pessoa também se impõe como uma marca visível e é frequente privilegiar a aparência como condição primeira de objetivação e de julgamento, criando uma linha demarcatória, que identifica e separa, a despeito das pretensões de individualidade e de cidadania do outro. Então, a própria subjetividade e a dos demais esbarram no dado ostensivo da corporeidade cuja avaliação, no entanto, é preconceituosa.
A individualidade é uma conquista demorada e sofrida, formada de heranças e aquisições culturais, de atitudes aprendidas e inventadas e de formas de agir e de reagir, uma construção que, ao mesmo tempo, é social, emocional e intelectual, mas constitui um patrimônio privado, cujo valor intrínseco não muda a avaliação extrínseca, nem a valoração objetiva da pessoa, diante de outro olhar. No Brasil, onde a cidadania é, geralmente, mutilada, o caso dos negros é emblemático. Os interesses cristalizados, que produziram convicções escravocratas arraigadas, mantêm os estereótipos, que não ficam no limite do simbólico, incidindo sobre os demais aspectos das relações sociais. Na esfera pública, o corpo acaba por ter um peso maior do que o espírito na formação da socialidade e da sociabilidade.
Peço desculpas pela deriva autobiográfica. Mas quantas vezes tive, sobretudo neste ano de comemorações, de vigorosamente recusar a participação em atos públicos e programas de mídia ao sentir que o objetivo do produtor de eventos era a utilização do meu corpo como negro -imagem fácil- e não as minhas aquisições intelectuais, após uma vida longa e produtiva. Sem dúvida, o homem é o seu corpo, a sua consciência, a sua socialidade, o que inclui sua cidadania. Mas a conquista, por cada um, da consciência não suprime a realidade social de seu corpo nem lhe amplia a efetividade da cidadania. Talvez seja essa uma das razões pelas quais, no Brasil, o debate sobre os negros é prisioneiro de uma ética enviesada. E esta seria mais uma manifestação da ambiguidade a que já nos referimos, cuja primeira consequência é esvaziar o debate de sua gravidade e de seu conteúdo nacional.
Olhar enviesado
Enfrentar a questão seria, então, em primeiro lugar, criar a possibilidade de reequacioná-la diante da opinião, e aqui entra o papel da escola e, também, certamente, muito mais, o papel frequentemente negativo da mídia, conduzida a tudo transformar em "faits-divers", em lugar de aprofundar as análises. A coisa fica pior com a preferência atual pelos chamados temas de comportamento, o que limita, ainda mais, o enfrentamento do tema no seu âmago. E há, também, a displicência deliberada dos governos e partidos, no geral desinteressados do problema, tratado muito mais em termos eleitorais que propriamente em termos políticos. Desse modo, o assunto é empurrado para um amanhã que nunca chega.
Ser negro no Brasil é, pois, com frequência, ser objeto de um olhar enviesado. A chamada boa sociedade parece considerar que há um lugar predeterminado, lá em baixo, para os negros e assim tranquilamente se comporta. Logo, tanto é incômodo haver permanecido na base da pirâmide social quanto haver "subido na vida".
Pode-se dizer, como fazem os que se deliciam com jogos de palavras, que aqui não há racismo (à moda sul-africana ou americana) ou preconceito ou discriminação, mas não se pode esconder que há diferenças sociais e econômicas estruturais e seculares, para as quais não se buscam remédios. A naturalidade com que os responsáveis encaram tais situações é indecente, mas raramente é adjetivada dessa maneira. Trata-se, na realidade, de uma forma do apartheid à brasileira, contra a qual é urgente reagir se realmente desejamos integrar a sociedade brasileira de modo que, num futuro próximo, ser negro no Brasil seja, também, ser plenamente brasileiro no Brasil.
Artigo escrito por Milton Santos, geógrafo, professor emérito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP
Fonte: Folha de S.Paulo - Mais - brasil 501 d.c. - 07
http://www.ige.unicamp.br/~lmelgaco/santos.htme
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O Dia da Consciência Negra
O Dia da Consciência Negra, celebrado em quase todo o Brasil, recorda a necessidade de compromisso com os negros e negras que vivem em situação de miséria e exclusão.
É o que afirma uma mensagem difundida hoje pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), assinada pelo presidente do organismo, Dom Geraldo Lyrio, e o secretário-geral, Dom Dimas Lara.
A memória deste dia, segundo a CNBB, “assume o caráter de celebração pela presença dos afro-brasileiros que, desde o início, vêm enriquecendo a história e a cultura brasileiras”.
“Assume também o caráter de compromisso e responsabilidade na luta pela inserção cidadã dos negros e negras que vivem à margem da sociedade, em situações de miséria e exclusão social.”
O episcopado chama a atenção para “a realidade de violência que atinge os adolescentes e jovens, especialmente os negros e negras, em nosso país”. “Fazemos este alerta a partir do princípio de que o cuidado com a vida humana deve atingir todas as suas fases, e é justamente na adolescência e juventude que a vida se encontra, em nossos dias, mais ameaçada.” A Igreja no Brasil, “reconhecendo que os afro-brasileiros enriquecem a vida eclesial pela expressividade corporal, o enraizamento familiar e o sentido de Deus, deseja que essa riqueza cultural seja partilhada na alegria de uma vida vivida com dignidade, e se faz solidária com todas as vítimas da violência”.
“Oportunizar espaços de vida digna a todos, particularmente aos adolescentes e jovens, viabilizados pelo acesso à moradia, educação, saúde e alimentação adequadas, é caminho necessário para a superação dessa realidade perniciosa”, afirma o organismo.
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14.11.10
Proclamação da República do Brasil
Proclamação da República do Brasil
A proclamação da república mudou a história e a vida dos brasileiros. Essa forma de governo (república) é fruto de todo um contexto político, da libertação dos escravos até os militares vencedores da Guerra do Paraguai.
Introdução
No final da década de 1880, a monarquia brasileira estava numa situação de crise, pois representava uma forma de governo que não correspondia mais às mudanças sociais em processo. Fazia-se necessário a implantação de uma nova forma de governo, que fosse capaz de fazer o país progredir e avançar nas questões políticas, econômicas e sociais.
Crise da Monarquia
A crise do sistema monárquico brasileiro pode ser explicada através de algumas questões:
Interferência de D.Pedro II nos assuntos religiosos, provocando um descontentamento na Igreja Católica;
Críticas feitas por integrantes do Exército Brasileiro, que não aprovavam a corrupção existente na corte. Além disso, os militares estavam descontentes com a proibição, imposta pela Monarquia, pela qual os oficiais do Exército não podiam se manifestar na imprensa sem uma prévia autorização do Ministro da Guerra;
A classe média (funcionário públicos, profissionais liberais, jornalistas, estudantes, artistas, comerciantes) estava crescendo nos grandes centros urbanos e desejava mais liberdade e maior participação nos assuntos políticos do país. Identificada com os ideais republicanos, esta classe social passou a apoiar o fim do império;
Falta de apoio dos proprietários rurais, principalmente dos cafeicultores do Oeste Paulista, que desejavam obter maior poder político, já que tinham grande poder econômico;
Diante das pressões citadas, da falta de apoio popular e das constantes críticas que partiam de vários setores sociais, o imperador e seu governo, encontravam-se enfraquecidos e frágeis. Doente, D.Pedro II estava cada vez mais afastado das decisões políticas do país. Enquanto isso, o movimento republicano ganhava força no Brasil.
A Proclamação da República
No dia 15 de novembro de 1889, o Marechal Deodoro da Fonseca, com o apoio dos republicanos, demitiu o Conselho de Ministros e seu presidente. Na noite deste mesmo dia, o marechal assinou o manifesto proclamando a República no Brasil e instalando um governo provisório.
Após 67 anos, a monarquia chegava ao fim. No dia 18 de novembro, D.Pedro II e a família imperial partiam rumo à Europa. Tinha início a República Brasileira com o Marechal Deodoro da Fonseca assumindo provisoriamente o posto de presidente do Brasil. A partir de então, o pais seria governado por um presidente escolhido pelo povo através das eleições. Foi um grande avanço rumo a consolidação da democracia no Brasil.
A proclamação da república mudou a história e a vida dos brasileiros. Essa forma de governo (república) é fruto de todo um contexto político, da libertação dos escravos até os militares vencedores da Guerra do Paraguai.
Introdução
No final da década de 1880, a monarquia brasileira estava numa situação de crise, pois representava uma forma de governo que não correspondia mais às mudanças sociais em processo. Fazia-se necessário a implantação de uma nova forma de governo, que fosse capaz de fazer o país progredir e avançar nas questões políticas, econômicas e sociais.
Crise da Monarquia
A crise do sistema monárquico brasileiro pode ser explicada através de algumas questões:
Interferência de D.Pedro II nos assuntos religiosos, provocando um descontentamento na Igreja Católica;
Críticas feitas por integrantes do Exército Brasileiro, que não aprovavam a corrupção existente na corte. Além disso, os militares estavam descontentes com a proibição, imposta pela Monarquia, pela qual os oficiais do Exército não podiam se manifestar na imprensa sem uma prévia autorização do Ministro da Guerra;
A classe média (funcionário públicos, profissionais liberais, jornalistas, estudantes, artistas, comerciantes) estava crescendo nos grandes centros urbanos e desejava mais liberdade e maior participação nos assuntos políticos do país. Identificada com os ideais republicanos, esta classe social passou a apoiar o fim do império;
Falta de apoio dos proprietários rurais, principalmente dos cafeicultores do Oeste Paulista, que desejavam obter maior poder político, já que tinham grande poder econômico;
Diante das pressões citadas, da falta de apoio popular e das constantes críticas que partiam de vários setores sociais, o imperador e seu governo, encontravam-se enfraquecidos e frágeis. Doente, D.Pedro II estava cada vez mais afastado das decisões políticas do país. Enquanto isso, o movimento republicano ganhava força no Brasil.
A Proclamação da República
No dia 15 de novembro de 1889, o Marechal Deodoro da Fonseca, com o apoio dos republicanos, demitiu o Conselho de Ministros e seu presidente. Na noite deste mesmo dia, o marechal assinou o manifesto proclamando a República no Brasil e instalando um governo provisório.
Após 67 anos, a monarquia chegava ao fim. No dia 18 de novembro, D.Pedro II e a família imperial partiam rumo à Europa. Tinha início a República Brasileira com o Marechal Deodoro da Fonseca assumindo provisoriamente o posto de presidente do Brasil. A partir de então, o pais seria governado por um presidente escolhido pelo povo através das eleições. Foi um grande avanço rumo a consolidação da democracia no Brasil.
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Anos Finais do Ensino Fundamental,
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Hino da Proclamação da República
Letra do Hino da Proclamação da República
Seja um pálio de luz desdobrado,
Sob a larga amplidão destes céus
Este canto rebel que o passado
Vem remir dos mais torpes labéus.
Seja um hino de glória que fale,
De esperança de um novo porvir,
Com visões de triunfos embale
Quem por ele lutando surgir.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós
Das lutas, na tempestade
Dá que ouçamos tua voz.
Nós nem cremos que escravos outrora,
Tenha havido em tão nobre país
Hoje o rubro lampejo da aurora,
Acha irmãos, não tiranos hostis.
Somos todos iguais, ao futuro
Saberemos unidos levar,
Nosso augusto estandarte, que puro,
Brilha ovante, da Pátria no altar.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós
Das lutas, na tempestade
Dá que ouçamos tua voz.
Se é mister que de peitos valentes,
Haja sangue em nosso pendão,
Sangue vivo do herói Tiradentes,
Batizou este audaz pavilhão.
Mensageiro de paz, paz queremos,
É de amor nossa força e poder
Mas da guerra nos transes supremos,
Heis de ver-nos lutar e vencer.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós
Das lutas, na tempestade
Dá que ouçamos tua voz.
___________________________________________________
Vocabulário
Audaz: corajoso
Augusto: majestoso
Aurora: nascer do sol
Brado: grito
Estandarte: bandeira
Hostis: inimigos
Labéus: desonras
Lampejo: clarão
Louçãos: vistosos
Louros: glórias
Mister: necessário
Outrora: em outro tempo
Ovante: vitoriante
Pálio: manto
Pendão: bandeira
Porvir: tempo futuro
Púrpuras: vermelhos-escuros
Rebel: revoltoso
Régias: reais
Remir: redimir
Rubro: vermelho
Soberbo: orgulhoso
Tiranos: governantes cruéis
Torpes: repugnantes
Transes supremos: momentos decisivos
_______________________________________________
AUTORES DO HINO
José Joaquim de Campos da Costa de Medeiros e Albuquerque
Jornalista abolicionista e republicano, poeta, escritor e teatrólogo brasileiro nascido em Recife, Estado de Pernambuco, autor da letra do Hino da República, fundador da Cadeira n. 22 da Academia Brasileira de Letras, que tem como patrono José Bonifácio, o Moço e também conhecido por sua defesa da regulamentação dos direitos autorais e de uma legislação para os acidentes de trabalho. Filho do médico José Joaquim de Campos de Medeiros e Albuquerque, estudou inicialmente com sua mãe e entrou para o Colégio Pedro II. Acompanhou o pai em viagem para a Europa (1880) e estudou na Escola Acadêmica de Lisboa (1880-1884). De volta ao Rio de Janeiro, cursou História Natural com Emílio Goeldi e foi aluno particular de Sílvio Romero. Trabalhando como professor primário adjunto, entrou em contato com os escritores e poetas da época, como Paula Ney e Pardal Mallet, e estreou na literatura publicando o livro de poesias Pecados e canções da decadência (1889), em que revelou conhecimento da estética simbolista. Ocupou a Secretaria Geral da ABL (1899-1917) e foi autor da primeira reforma ortográfica ali promovida. Como jornalista no Rio de Janeiro, fundou os jornais O Clarim e O Fígaro, colaborou na Gazeta de Notícias e em jornais de Buenos Aires e Paris. Teve um período de exílio na Europa (1910-1916), por combater a candidatura do marechal Hermes da Fonseca e, na volta foi deputado federal por Pernambuco e pelo Distrito Federal e senador por Pernambuco. Dirigiu o Colégio Pedro II, a instrução pública do Distrito Federal e o Ministério do Interior e morreu no Rio de Janeiro. Dizia ter sido o autor da idéia da fundação da Academia Brasileira de Letras, mais tarde realizada por Lúcio de Mendonça com a colaboração de alguns dos vultos mais eminentes da literatura nacional. Foi quem respondeu a Graça Aranha, quando do rompimento deste com a Academia e faleceu no Rio de Janeiro, RJ. Deixou obra extensa e variada, que inclui romances, contos, poesia, crônicas, teatro e memórias, além de como escritor, ter sido um dos precursores do movimento simbolista no Brasil e divulgador, no país, das teorias de Freud. Em sua obra destacam-se Remorso (1889) e Quando eu era vivo (1942), ironicamente uma publicação póstuma.
Figura copiada das páginas do CENTRO DE MEMÓRIA / ABL:
http://www.academia.org.br/
Leopoldo Américo Miguez
Nascido em Niterói, 9 de setembro de 1850 — Rio de Janeiro e falecido dia 6 de julho de 1902, foi um compositor, violinista e maestro brasileiro.
Aos 32 anos viajou para a Europa por sua conta a fim de aperfeiçoar-se. Regressou ao Brasil convertido ao credo wagneriano e a princípio destacou-se como regente. Era um ativo republicano e é de sua autoria o Hino da Proclamação da República, composto para o concurso realizado pelo governo da época, que não chegou a ser o hino nacional por decisão do marechal Deodoro. Mas o velho Conservatório de Francisco Manuel já há muito necessitava remodelação e, dois meses depois do 15 de Novembro, era criado o Instituto Nacional de Música, sendo Leopoldo Miguez nomeado seu diretor.
Ao comentar a música de Miguez, recordam-se os poemas sinfônicos Parisiana e Prometeu, a ópera Os Saldunes, a Sinfonia em Si bemol e as peças de câmara:Sonata para violino e piano e o Allegro appassionato, para piano solo. Foi um músico competente, excelente organizador, mas faleceu cedo, aos 52 anos apenas. Foi sobretudo o grande continuador de Francisco Manuel da Silva e o renovador do ensino da música no Brasil no início do século XX.
1. Obras principais
•Música dramática: Pelo amor!; I Salduni (Os Saldunes).
•Música orquestral: Sinfonia em sol bemol (1882); Parisina (1888); Ave libertas (1890); Prometheus (1891); Marcha elegíaca a Camões (1880). Marcha nupcial (1876); Hino à Proclamação da República (1890).
•Música de câmara: Silvia; Suite à l’antique (1893); Trio;
•Música Instrumental: Allegro appassionato; Noturno; Reina a paz em Varsóvia; Concerto para contrabaixo e piano.
•Música vocal: Branca aurora; Le Palmier du Brésil; A Instrução.
_______________________________________________
Ouça o Hino da Proclamação da República
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Arte Educação,
Data Comemorativa,
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13.11.10
VAMOS RIR!
TESTE DO TIRIRICA VAZA NA REDE E GOVERNO MANDA CONTRATAR ENCANADOR.
O INEP – Instituto Nacional de Exames de Palhaços – vai ser o responsável pela aplicação de exame no palhaço Tiririca, para saber se ele sabe ou não ler.
O mesmo instituto também já contratou um encanador, para descobrir por que suas provas vazam tanto na rede:
O problema são os furos de reportagem – disse o ministro da Educação Fernando Caghad e Haddad
do site ERAMOS SEIS
O INEP – Instituto Nacional de Exames de Palhaços – vai ser o responsável pela aplicação de exame no palhaço Tiririca, para saber se ele sabe ou não ler.
O mesmo instituto também já contratou um encanador, para descobrir por que suas provas vazam tanto na rede:
O problema são os furos de reportagem – disse o ministro da Educação Fernando Caghad e Haddad
do site ERAMOS SEIS
11.11.10
Mais saúde para o professor
Projeto da SEC proporcionará mais saúde para o professor
Promover a saúde dos professores em formação continuada é o foco do Projeto Salutar que a Secretaria da Educação (SEC), através da Assessoria Técnica-Pedagógica de Desporto e Lazer Escolar, está implementando na rede municipal de ensino de Itabuna. Para discutir os objetivos, a operacionalização e outros detalhes do Projeto o secretário da Educação, Gustavo Lisboa, reuniu na última terça-feira (9) profissionais de Educação Física que atuam no segmento de academias de ginástica.
Ao lado de técnicos e assessores da SEC, Gustavo explicou que a iniciativa trata-se de uma formação continuada voltada à saúde docente por meio da prática e acompanhamento de exercícios em academias de ginástica do município, incluindo ginástica laboral, palestras com profissionais de saúde, a exemplo do educador físico, fonoaudiólogo, fisioterapeuta, nutricionista e médico, visando à redução e, principalmente, a prevenção de patologias ligadas à profissão.
“No cotidiano, o professor é submetido a pressões profissionais e pessoais que favorecem o acúmulo do estresse. Isto leva à redução da imunidade do organismo e, por consequência, o surgimento de doenças, impossibilitando o docente de exercer suas funções profissionais. Por orientação médica, ele se ausenta da sala de aula, prejudicando o andamento das atividades letivas da escola”.
“Porém, o mais grave nessa situação é quando o afastamento é decorrente de transtornos mentais e comportamentais que culminam em quadros depressivos que, por sua vez, podem resultar em aposentadoria por invalidez”, frisou Lisboa. O secretário da Educação ressaltou que, por meio do Projeto Salutar, a SEC espera sensibilizar e incentivar o professor para a prática de atividade física em academias de ginástica, visando à melhoria da qualidade de vida, o bem-estar físico, social e emocional dos educadores.
Academias - Para implantar o Projeto, a Secretaria da Educação lançará edital de chamamento público para que as academias de ginástica credenciadas junto ao Conselho Federal de Educação Física apresentem propostas de atividades. As propostas devem levar em conta a diminuição do estresse e do sedentarismo, a integração dos professores, a prevenção e redução de problemas de saúde referentes à profissão.
Presente na reunião, o educador físico Miguel Lima, ressaltou a iniciativa da SEC como bastante salutar para a promoção da saúde de uma das categorias mais imprescindíveis no contexto social. “O professor tem um papel fundamental na formação da sociedade. Portanto, é necessário que o cuidado com a saúde deste profissional seja um ato constante”, argumentou.
Lima disse ainda que, na execução do projeto, deve ser levado em conta todo um trabalho de sensibilização, no sentido de que os professores possam criar consciências de que o cuidado com a saúde não deve ser algo pontual, mas constante. Na opinião de André Ramos de Oliveira, da Academia Fitt Center, a decisão da SEC de implementar o Projeto Salutar é algo inovador e pioneiro no contexto da educação.
“Hoje, quando se fala em promoção da saúde, a prevenção deve ser o princípio para evitar o agravo e o surgimento das doenças. Neste sentido, acredito que a Secretaria da Educação está dando um passo muito significativo para a melhoria da qualidade de vida do professor”, afirmou André. Parte dos custos para o acesso dos professores às atividades desenvolvidas nas academias será subsidiada pela SEC. A rede municipal de ensino conta com 1.548 professores que atendem a aproximadamente 23 mil alunos distribuídos no ensino fundamental e infantil.
____________________________________________________________________
do site PMI
Foto: Waldir Gomes
Ao lado de técnicos e assessores da SEC, Gustavo explicou que a iniciativa trata-se de uma formação continuada voltada à saúde docente por meio da prática e acompanhamento de exercícios em academias de ginástica do município, incluindo ginástica laboral, palestras com profissionais de saúde, a exemplo do educador físico, fonoaudiólogo, fisioterapeuta, nutricionista e médico, visando à redução e, principalmente, a prevenção de patologias ligadas à profissão.
“No cotidiano, o professor é submetido a pressões profissionais e pessoais que favorecem o acúmulo do estresse. Isto leva à redução da imunidade do organismo e, por consequência, o surgimento de doenças, impossibilitando o docente de exercer suas funções profissionais. Por orientação médica, ele se ausenta da sala de aula, prejudicando o andamento das atividades letivas da escola”.
“Porém, o mais grave nessa situação é quando o afastamento é decorrente de transtornos mentais e comportamentais que culminam em quadros depressivos que, por sua vez, podem resultar em aposentadoria por invalidez”, frisou Lisboa. O secretário da Educação ressaltou que, por meio do Projeto Salutar, a SEC espera sensibilizar e incentivar o professor para a prática de atividade física em academias de ginástica, visando à melhoria da qualidade de vida, o bem-estar físico, social e emocional dos educadores.
Academias - Para implantar o Projeto, a Secretaria da Educação lançará edital de chamamento público para que as academias de ginástica credenciadas junto ao Conselho Federal de Educação Física apresentem propostas de atividades. As propostas devem levar em conta a diminuição do estresse e do sedentarismo, a integração dos professores, a prevenção e redução de problemas de saúde referentes à profissão.
Presente na reunião, o educador físico Miguel Lima, ressaltou a iniciativa da SEC como bastante salutar para a promoção da saúde de uma das categorias mais imprescindíveis no contexto social. “O professor tem um papel fundamental na formação da sociedade. Portanto, é necessário que o cuidado com a saúde deste profissional seja um ato constante”, argumentou.
Lima disse ainda que, na execução do projeto, deve ser levado em conta todo um trabalho de sensibilização, no sentido de que os professores possam criar consciências de que o cuidado com a saúde não deve ser algo pontual, mas constante. Na opinião de André Ramos de Oliveira, da Academia Fitt Center, a decisão da SEC de implementar o Projeto Salutar é algo inovador e pioneiro no contexto da educação.
“Hoje, quando se fala em promoção da saúde, a prevenção deve ser o princípio para evitar o agravo e o surgimento das doenças. Neste sentido, acredito que a Secretaria da Educação está dando um passo muito significativo para a melhoria da qualidade de vida do professor”, afirmou André. Parte dos custos para o acesso dos professores às atividades desenvolvidas nas academias será subsidiada pela SEC. A rede municipal de ensino conta com 1.548 professores que atendem a aproximadamente 23 mil alunos distribuídos no ensino fundamental e infantil.
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do site PMI
Foto: Waldir Gomes
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Saúde
2.11.10
Pura poesia...
SEMÂNTICA
Além do fato explícito
estão todas as intenções prévias
contra o óbvio.
Nunca fabricar o verso
feito exercício.
Apenas canalizar sua hora
porque o instrumento poético
reside, a qualquer instante,
em nossos olhos
e dentro da gente.
Seu riso é a palavra:
Semântica do eterno conflito
entre o pensar e o dizer...
Genny Xavier
Marcadores:
Pensamento,
Poesia,
Reflexão
1.11.10
Para Refletir...
Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava sua vida...
Um dia, quando os funcionários chegaram para trabalhar, encontraram na portaria um cartaz enorme, no qual estava escrito:
"Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava sua vida na Empresa. Você está convidado para o velório na quadra de esportes".
No início, todos se entristeceram com a morte de alguém, mas depois de algum tempo, ficaram curiosos para saber quem estava atrapalhando sua vida e bloqueando seu crescimento na empresa. A agitação na quadra de esportes era tão grande, que foi preciso chamar os seguranças para organizar a fila do velório. Conforme as pessoas iam se aproximando do caixão, a excitação aumentava:
- Quem será que estava atrapalhando o meu progresso ?
- Ainda bem que esse infeliz morreu !
Um a um, os funcionários, agitados, se aproximavam do caixão, olhavam pelo visor do caixão a fim de reconhecer o defunto, engoliam em seco e saiam de cabeça abaixada, sem nada falar uns com os outros. Ficavam no mais absoluto silêncio, como se tivessem sido atingidos no fundo da alma e dirigiam-se para suas salas. Todos, muito curiosos mantinham-se na fila até chegar a sua vez de verificar quem estava no caixão e que tinha atrapalhado tanto a cada um deles.
A pergunta ecoava na mente de todos: "Quem está nesse caixão"?
No visor do caixão havia um espelho e cada um via a si mesmo... Só existe uma pessoa capaz de limitar seu crescimento: VOCÊ MESMO! Você é a única pessoa que pode fazer a revolução de sua vida. Você é a única pessoa que pode prejudicar a sua vida. Você é a única pessoa que pode ajudar a si mesmo. "SUA VIDA NÃO MUDA QUANDO SEU CHEFE MUDA, QUANDO SUA EMPRESA MUDA, QUANDO SEUS PAIS MUDAM, QUANDO SEU(SUA) NAMORADO(A) MUDA. SUA VIDA MUDA... QUANDO VOCÊ MUDA! VOCÊ É O ÚNICO RESPONSÁVEL POR ELA."
O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos e seus atos. A maneira como você encara a vida é que faz toda diferença. A vida muda, quando "você muda".
Luís Fernando Veríssimo
Um dia, quando os funcionários chegaram para trabalhar, encontraram na portaria um cartaz enorme, no qual estava escrito:
"Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava sua vida na Empresa. Você está convidado para o velório na quadra de esportes".
No início, todos se entristeceram com a morte de alguém, mas depois de algum tempo, ficaram curiosos para saber quem estava atrapalhando sua vida e bloqueando seu crescimento na empresa. A agitação na quadra de esportes era tão grande, que foi preciso chamar os seguranças para organizar a fila do velório. Conforme as pessoas iam se aproximando do caixão, a excitação aumentava:
- Quem será que estava atrapalhando o meu progresso ?
- Ainda bem que esse infeliz morreu !
Um a um, os funcionários, agitados, se aproximavam do caixão, olhavam pelo visor do caixão a fim de reconhecer o defunto, engoliam em seco e saiam de cabeça abaixada, sem nada falar uns com os outros. Ficavam no mais absoluto silêncio, como se tivessem sido atingidos no fundo da alma e dirigiam-se para suas salas. Todos, muito curiosos mantinham-se na fila até chegar a sua vez de verificar quem estava no caixão e que tinha atrapalhado tanto a cada um deles.
A pergunta ecoava na mente de todos: "Quem está nesse caixão"?
No visor do caixão havia um espelho e cada um via a si mesmo... Só existe uma pessoa capaz de limitar seu crescimento: VOCÊ MESMO! Você é a única pessoa que pode fazer a revolução de sua vida. Você é a única pessoa que pode prejudicar a sua vida. Você é a única pessoa que pode ajudar a si mesmo. "SUA VIDA NÃO MUDA QUANDO SEU CHEFE MUDA, QUANDO SUA EMPRESA MUDA, QUANDO SEUS PAIS MUDAM, QUANDO SEU(SUA) NAMORADO(A) MUDA. SUA VIDA MUDA... QUANDO VOCÊ MUDA! VOCÊ É O ÚNICO RESPONSÁVEL POR ELA."
O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos e seus atos. A maneira como você encara a vida é que faz toda diferença. A vida muda, quando "você muda".
Luís Fernando Veríssimo
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29.10.10
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ONDE ESTÁ VOCÊ BRASIL?
Onde está você Brasil?
Autora: Ailce Costa
Onde está você Brasil?
Nas capas da revista
No noticiário da televisão
Mas os brasileiros
Quem disse que não!
Onde estão brasileiros
Hospitaleiros
Grande força da nação
Explode coração
Se mostre Brasil
Veja só as belezas
Também as riquezas
Que aqui se tem
Mais que as mazelas
Que um povo sem querelas
Mostra no jornal e na televisão
Somos nós brasileiros
Que vivemos nesta nação
Não se deixe enganar
Aqui tem ladrão
Não se rouba galinhas
Rouba sonhos e esperanças
Moradia e educação
Pense ...
O que é feito com os impostos
Que são pagos por nós
Caros cidadãos
Não se deixem enganar mais
Povo desta nação
Autora: Ailce Costa
Onde está você Brasil?
Nas capas da revista
No noticiário da televisão
Mas os brasileiros
Quem disse que não!
Onde estão brasileiros
Hospitaleiros
Grande força da nação
Explode coração
Se mostre Brasil
Veja só as belezas
Também as riquezas
Que aqui se tem
Mais que as mazelas
Que um povo sem querelas
Mostra no jornal e na televisão
Somos nós brasileiros
Que vivemos nesta nação
Não se deixe enganar
Aqui tem ladrão
Não se rouba galinhas
Rouba sonhos e esperanças
Moradia e educação
Pense ...
O que é feito com os impostos
Que são pagos por nós
Caros cidadãos
Não se deixem enganar mais
Povo desta nação
LUZES ROSA ILUMINAM O MÊS OUTUBRO!
No mundo inteiro monumentos já foram iluminados para marcar o movimento Outubro Rosa. O Cristo Redentor (RJ); a Torre de Londres; a Opera de Sidney, na Austrália; O Monumento a JK, em Brasília; a Torre de Pizza e a Arena de Verona, na Itália; o Empite State, em Nova York e as Cataratas de Niágara, nos EUA, são alguns dos mais de 200 marcos pelo mundo.
Itabuna, na Bahia, Brasil, também participa dessa onda!
Estaremos na praça Olinto Leoni a partir do dia 19/10/2010 na Galeria Walter Moreita com uma exposição, distribuição de material informativo sobre o câncer de mama e orientação sobre como fazer o auto-exame das mamas. Além disso, cada visitante receberá o lacinho rosa com o broche símbolo da campanha. Venha juntar-se a nós!
do site Se Toque
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Halloween
O que significa Halloween?
Uma pergunta óbvia sobre o Halloween é, "O que a palavra significa?" O nome é, na realidade, uma versão encurtada de "All Hallows' Even"(Noite de Todos os Santos), a véspera do Dia de Todos os Santos (All Hallows' Day). "Hallow" é uma palavra do inglês antigo para "pessoa santa" e o dia de todas as "pessoas santas" é apenas um outro nome para Dia de Todos os Santos, o dia em que os católicos homenageiam todos os santos. Com o tempo, as pessoas passaram a se referir à Noite de Todos os Santos, "All Hallows' Even", como "Hallowe'en", e mais tarde simplesmente "Halloween".
Seguindo a tradição judaica, os cristãos consideram os dias santos do pôr do sol de um dia até o pôr do sol do dia seguinte. É daí que temos o costume de comemorar a véspera de Natal, de Ano Novo, etc. O antecessor direto do Halloween de hoje é a festividade que era iniciada no Dia de Todos os Santos, o qual começava ao pôr do sol do dia 31 de outubro.
Apesar de seu nome vir do Dia de Todos os Santos, o Halloween moderno é, na verdade, uma combinação de várias tradições diferentes. Na realidade, muitas das coisas que fazemos no Halloween antecedem completamente o cristianismo. Nas seções a seguir, falaremos das principais tradições que são seguidas no Halloween hoje e veremos como todas elas se misturaram em uma só festa.
Dia de Todos os Santos
Os cristãos vêm homenageando seus mortos virtuosos desde os primeiros dias da religião. No catolicismo tradicional romano, homens e mulheres excessivamente virtuosos podem ser canonizados no pós-vida. Por terem o dom da santidade, os santos estão próximos de Deus, e podem realizar milagres na terra. Os católicos romanos, e alguns outros cristãos, homenageiam os santos e pedem a eles direção em suas vidas. Veja Como alguém se torna um santo? para aprender mais sobre santidade.
Os católicos homenageiam muitos santos no seu próprio "dia", que é geralmente o aniversário de sua morte. No entanto, com milhares de santos canonizados, apenas uma pequena porcentagem é regularmente reconhecida. No século sétimo, o Papa Bonifácio IV estabeleceu oficialmente o Dia de Todos os Santos para assim homenagear todos os santos em um só dia. A história registra tal dia sagrado antes da época de Bonifácio, mas não era um dia amplamente guardado.
Originalmente, os cristãos dedicavam o 13 de maio ao Dia de Todos os Santos. Porém, no século VIII, o Papa Gregório III o mudou para dia 1º de novembro. Oficialmente, a igreja escolheu este dia para marcar a dedicação papal de uma igreja para homenagear os santos. Porém, muitos historiadores acreditam que a igreja realmente mudou a celebração para que correspondesse ao Samhain e outros festivais pagãos.
A igreja católica tinha uma política de longa data, a qual incorporava tradições não-cristãs em suas festividades a fim de que pudesse converter pessoas à fé católica. Isto incluía mudança nas datas de feriados cristãos para as datas daquelas ocasiões estabelecidas por não-cristãos. Muitos historiadores acreditam, por exemplo, que a igreja estabeleceu o Natal no dia 25 de dezembro para que correspondesse aos festivais pagãos do solstício de inverno.
De qualquer forma, quando o Dia de Todos os Santos mudou para 1º de novembro, a igreja começou a incorporar tradições do Samhain às atividades desse dia santo. Isto ajudou a trazer para o cristianismo os descendentes dos antigos Celtas, mas causou alguns problemas para a igreja. Muitas das tradições do Samhain eram centradas no sobrenatural e no mundo dos espíritos, idéias que não têm muito sentido para o cristianismo. Reconhecer os santos, que por definição eram falecidos, ajudou a ir bem longe, mas os convertidos ainda eram fascinados pela idéia de seu familiar morto retornar ao mundo dos vivos.
Apesar de certo desconforto na igreja, muitas idéias sobrenaturais persistiram nas celebrações da véspera do Dia de Todos os Santos, tornando a ocasião uma combinação notável de crenças cristãs e pagãs. No final do século X, a igreja tentou dar um pouco mais de direção a essas tradições estabelecendo o Dia de Finados, uma ocasião para se homenagear todos os cristãos mortos. Na próxima seção, vamos descobrir como as pessoas fazem nesse dia, e veremos como essas práticas estão ligadas ao Halloween.
Dia de Finados
O Dia de Finados, em 2 de novembro, é celebrado com missas e festividades em homenagem aos mortos. Os vivos rezam pelos cristãos que estão no purgatório, o estado no pós-vida onde as almas são purificadas antes de irem ao céu. As almas no purgatório, que são membros da igreja assim como os cristãos vivos, têm de sofrer para que possam ser purificados de seus pecados. Por meio de orações e boas obras, o membros vivos da igreja podem ajudar os seus amigos e familiares que partiram.
Após sua introdução, este feriado saciou o interesse de muitos católicos pela morte e pelo sobrenatural. Mas a idéia não-cristã de espíritos que vagam persistiu em algumas áreas, assim como a atmosfera de festividade do Samhain. Aceitando que não podiam livrar-se completamente dos elementos sobrenaturais das celebrações, a Igreja Católica começou a caracterizar os espíritos como forças do mal associadas ao diabo. É daí que temos muitas das imagens mais perturbadoras do Halloween, tais como bruxas malvadas e demônios.
O Dia de Finados ainda existe. O Dia Dos Mortos é uma época na qual as famílias gostam de lembrar dos falecidos. Porém, em alguns lugares como o México, é também uma época marcada por festividades, incluindo desfiles espetaculares de esqueletos e demônios. Em uma tradição notável, os farristas fazem um funeral falso com uma pessoa viva dentro de um caixão.
Esta simulação está intimamente ligada à comemoração de Halloween, assim como outros elementos do Dia de Finados. Na próxima seção, veremos como um antigo ritual do Dia de Finados foi levado ao moderno travessuras ou gostosuras.
Controvérsias do Halloween
Apesar de o Halloween vir parcialmente de tradições cristãs, muitos grupos cristãos não querem saber de nada da festa por causa de seus elementos pagãos. Figuras famosas de Halloween, tais como bruxas e demônios, carregam uma conotação satânica desconfortável para alguns cristãos, que não querem expor seus filhos a estas imagens. Alguns grupos também se incomodam com as origens desta festa, já que é uma crença comum que o festival Samhain era uma celebração de um diabólico deus dos mortos chamado Samhain. A maioria das evidências mostra que na verdade não é esse o caso - a principal documentação de tal deus vem de um material aparentemente produzido pela igreja católica há centenas de anos, como meio de converter pessoas do druidismo.
Os grupos cristãos se incomodam também com os boatos de que os druidas e wiccanos atuais guardam o Halloween como uma ocasião para adorar Satanás e outras forças do mal. As organizações estabelecidas desses grupos negam com veemência qualquer conhecimento de tais práticas, apesar de dizerem que o Halloween é uma data importante do ano em sua religião. Todo ano, há alguns relatos de rituais satânicos e até de sacrifícios de animais, mas a maioria dessas histórias são invenções comprovadas. Quaisquer sacrifícios reais são práticas de indivíduos em grupos extremistas menores, operando fora de qualquer organização maior.
Muitos Wiccanos, bruxos de hoje, irritam-se quanto ao Halloween porque sentem que são mal-representados por alguns oradores cristãos e pela mídia. Eles querem separar a sua religião da noção popular de bruxas como figuras malvadas compactuadas com o diabo. Eles dizem que a bruxaria moderna é baseada nas antigas crenças Druidas e Wiccanas que nada tinham a ver com Satanás ou outras figuras da teologia judaico-cristã. Os Wiccanos dizem que a sua religião é baseada em uma conexão da natureza e do universo, não em forças obscuras e magias malignas, como sugere a idéia popular sobre as bruxas.
Em geral, o Halloween gera controvérsia porque alguns pais pensam que é uma festa imprópria e possivelmente perigosa para as crianças. Na sociedade moderna, as crianças estão correndo algum tipo de perigo físico ao brincar de "travessuras ou gostosuras" porque elas caminham pelo bairro no escuro e aceitam doces de estranhos. As imagens assustadoras que envolvem o Halloween também geram preocupação. Muitos pais temem que monstros e fantasmas sejam perturbadores demais para as crianças, notando-se que as crianças menores que brincam de "travessuras ou gostosuras" têm dificuldade em distinguir fantasia e realidade e podem se assustar demais com pessoas vestidas de monstros. Nos últimos anos, cada vez mais pais têm desviado suas crianças do "travessuras ou gostosuras", levando seus filhos a festas de Halloween na escola ou na igreja.
Este é um assunto difícil para os pais, pois freqüentemente eles têm ótimas lembranças da brincadeira quando eram crianças, porém não se sentem seguros em deixar seus próprios filhos saírem. Eles dizem que o Halloween era menos assustador quando eles eram crianças porque era mais a diversão de usar fantasias engraçadas, e as crianças não eram expostas a tantas imagens perturbadoras na cultura popular. Os filmes de terror se tornaram um ponto particularmente sensível para os pais preocupados, por serem muito violentos.
Outros acham que muitos aspectos do Halloween são importantes para as crianças. Fantasiar-se pode fazer com que uma criança tímida tenha mais autoconfiança, e o "travessuras ou gostosuras" pode criar um sentimento saudável de comunidade em uma vizinhança. Na maioria das vezes, os adultos que gostam do Halloween detestariam ver suas tradições favoritas acabarem aos poucos, pois eles se lembram de como eles as adoravam quando eram crianças. Neste ponto, o Halloween parece estar realmente direcionado a algumas mudanças, mas há muitas idéias diferentes de quais sejam essas mudanças.
Por que as pessoas adoram o Halloween?
Então, agora que sabemos de onde vêm os diferentes elementos do Halloween, a pergunta fica: por que nos alegramos em uma celebração da morte e de forças sobrenaturais?
Duas questões relacionadas são:
•por que gostamos de levar susto?
•por que gostamos de nos vestir como figuras assustadoras?
Todos esses prazeres parecem ser características humanas universais, com festivais relacionados à morte e desfiles de fantasias aparecendo em muitas culturas. Como seres humanos, temos total consciência de nossa própria mortalidade e da morte em geral. As culturas humanas são obcecadas pela morte porque não podemos entendê-la, e ainda assim ela aparece em tudo o que fazemos. É um dos mistérios mais assustadores com que nos deparamos na vida. Uma maneira de se sentir mais confortável com esse mundo desconhecido é torná-lo leve como um festival. Isto deixa todas as idéias assustadoras em aberto, onde podemos encará-las mais confortavelmente, nos divertindo com outras pessoas em vez de contemplar a mortalidade sozinhos.
Além de trabalhar com o mal-estar a respeito dos mistérios da morte e do sobrenatural, as pessoas gostam de serem assustadas por razões puramente biológicas. Quando você assiste a um filme de terror ou anda em uma montanha russa, seu cérebro aciona uma resposta de medo. Seu corpo libera adrenalina e outros hormônios que fornecem energia extra para lidar com a situação. Quando você está realmente em perigo, é claro, não gosta de sentir esses hormônios, você simplesmente os usa para lutar, escapar ou tomar alguma outra atitude. Quando o perigo é simulado, porém, sua mente sabe que, na verdade, você está seguro e gosta da energia que os hormônios te dão. O medo intencional e sob controle é divertido porque ele proporciona uma corrida de hormônios e o ajuda a trabalhar com seus medos em geral em um ambiente seguro.
Ao nos vestirmos com nossos medos, nós os temos mais perto, tomando um certo controle deles. Isto pode ser particularmente eficaz com crianças. Elas geralmente não têm medo da mortalidade tanto quanto de figuras sinistras como monstros e fantasmas. Uma vez que elas se vestem como um monstro e brincam com a personagem, eliminam um pouco do mistério do monstro, tornando-o menos ameaçador.
É claro que o "travessuras ou gostosuras" não é apenas usar roupas aterrorizantes. Normalmente, as crianças se vestem como sua personagem de desenho favorita ou uma figura adulta como um bombeiro ou um astronauta. O prazer disso consiste simplesmente na alegria de atuar - as crianças anseiam pelo Halloween porque elas podem habitar uma personagem, sendo ela uma figura aterrorizante ou um super-herói idolatrado. Os adultos gostam de se vestir por razões semelhantes, e é por isso que as simulações são parte de tantos festivais de diferentes culturas. Colocar uma máscara permite que as pessoas esqueçam suas inibições e saiam de si mesmos por uma noite. Usando uma fantasia, as pessoas dizem e fazem coisas que provavelmente não fariam em sua rotina. É muito gratificante entrar num personagem por um tempo, mesmo (ou especialmente) para um adulto.
O Halloween parece ter uma função valiosa para muitas crianças e adultos. Ele continua tão popular porque preenche nossa necessidade básica de nos referirmos aos mistérios que nos amedrontam e até mesmo de celebrá-los. É um verdadeiro testamento ao poder das tradições do Halloween que elas foram passadas de pai para filho e abraçadas por tantas gerações.
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